sempre quis tocar a lua. descobri que há várias formas de lá chegar. não é preciso ser-se astronauta afinal.









segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

lapso


um lapso de palavras. momentâneo.
mente ausente.
uma tentativa de calar
quem grita com os olhos
e sorri com as mãos.
o ímpeto, como lhe chamam,
cavalga em silêncios latentes
de almas valentes.
o lapso quer manter-se de espada em punho.
mente ausente.
mas o ímpeto, pós-captura,
volta com candura.
formam-se exércitos de palavras,
e o silêncio foge com o lapso.
mente consciente.
transformo um tormento em alento.
é sentimento. desperto.

Sem comentários:

Enviar um comentário