sempre quis tocar a lua. descobri que há várias formas de lá chegar. não é preciso ser-se astronauta afinal.









segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

rosa

brandam as vozes tumultuosas,
em naus brandas de outrora.
condição de águas e ventos
anunciados com a aurora.
os meus lamentos e desalentos;
sorumbáticos passantes,
a poucos instantes de um eco
em lugares distantes.
ígneas vontades,

perfiladas,
em pequenas maldades.
achados chãos,
sem qualquer estrada
nem calmarias,
assim serei amada.
verão os campos meus olhos
em lágrimas de rosas brancas.
um rio suave, que me festeja
com um aluvião de pétalas.

abraço-te.

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