não sei o teu nome.
não sei o nome com que te chamam.
não sei o nome por que voltas a cabeça.
nem aquele por que te amam.
sei que te sonhei ontem.
sei que te vi diante de mim.
sei que não te sei.
mas nunca me senti assim.
és coragem inocente de criança.
és medo escondido de homem.
és aroma de verão entranhado.
és pensamentos que me assomem.
rompes e irrompes em silêncios baldios,
rasgas os meus versos da razão,
vincas as pregas impetuosas e manhosas,
uso o sim quando devo usar o não.
não te quero sonhar apenas,
sei que não te posso chamar,
és aquele por quem não espero,
o tal que eu vou amar.
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